terça-feira, 9 de setembro de 2014

Resenha: A menina que roubava livros



''A trajetória de Liesel Meminger é contada por uma narradora mórbida, surpreendentemente simpática. Ao perceber que a pequena ladra de livros lhe escapa, a Morte afeiçoa-se à menina e rastreia suas pegadas de 1939 a 1943. Traços de uma sobrevivente: a mãe comunista, perseguida pelo nazismo, envia Liesel e o irmão para o subúrbio pobre de uma cidade alemã, onde um casal se dispõe a adotá-los por dinheiro. O garoto morre no trajeto e é enterrado por um coveiro que deixa cair um livro na neve. É o primeiro de uma série que a menina vai surrupiar ao longo dos anos. O único vínculo com a família é esta obra, que ela ainda não sabe ler.
Assombrada por pesadelos, ela compensa o medo e a solidão das noites com a conivência do pai adotivo, um pintor de parede bonachão que lhe dá lições de leitura. Alfabetizada sob vistas grossas da madrasta, Liesel canaliza urgências para a literatura. Em tempos de livros incendiados, ela os furta, ou os lê na biblioteca do prefeito da cidade.
A vida ao redor é a pseudo-realidade criada em torno do culto a Hitler na Segunda Guerra. Ela assiste à eufórica celebração do aniversário do Führer pela vizinhança. Teme a dona da loja da esquina, colaboradora do Terceiro Reich. Faz amizade com um garoto obrigado a integrar a Juventude Hitlerista. E ajuda o pai a esconder no porão um judeu que escreve livros artesanais para contar a sua parte naquela História. A Morte, perplexa diante da violência humana, dá um tom leve e divertido à narrativa deste duro confronto entre a infância perdida e a crueldade do mundo adulto, um sucesso absoluto – e raro – de crítica e público.''




Liesel, uma garotinha absolutamente incrível, é o tipo de personagem sobre a qual eu tenho prazer em ler. Nada de mimimi, nada de pensamentos complexados e infundados. SÓ UM LIVRO DO CARALHO.

Por favor, atenham-se ao que a capa diz: Quando uma morte conta uma história, você deve parar para ler. Sim, senhores, a morte narra a história. Em primeira pessoa, ela conta a história de Liesel, que sobreviveu ao holocausto mas não sem antes viver. Você, caro leitor, deve parar o que está lendo, pôr A menina que roubava livros em mãos e devorar vorazmente todas as suas quinhentas páginas como se não houvesse amanhã.
Esse post foi mais uma opinião do que um resenha, desculpe se ofendi alguém que clicou no link achando que haveria algum conteúdo amplo, mas, sobre A menina que roubava livros, você deve ler e se posicionar, pois não consigo julgar um livro que aos meus olhos parece perfeito. Só consigo dizer sobre A menina que roubava livros o que Markus Zusak disse sobre A Culpa é das Estrelas: Você vai rir, vai chorar e ainda vai querer mais.

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